- Mais de 89% dos tokens Pi permanecem sob o controle da Pi Core Team.
- Um analista afirma que o projeto Pi carece de auditorias, transparência e grandes listagens em exchanges.
- Eles comparam os riscos de Pi ao colapso da Terra Luna em 2022.
A Pi Network está atraindo fortes críticas do analista de criptomoedas Szymanski sobre o que ele descreve como o nível alarmante de centralização do projeto.
Uma das principais preocupações, de acordo com Szymanski, é que a equipe de desenvolvimento da Pi Network; a Pi Core Team, supostamente mantém o controle sobre quase 89% do fornecimento total de Pi Coin. Essa situação gerou temores entre alguns observadores do mercado de um colapso potencial e grave.
Analista levanta bandeiras vermelhas sobre a distribuição de tokens da Pi Network
Em um tweet, o analista Szymanski soou um alarme sobre a Pi Network, alegando que a equipe principal controla a grande maioria do fornecimento total de tokens da Pi. Dos 100 bilhões de tokens Pi que existirão, apenas 11 bilhões foram lançados até o momento. A partir disso, 7,1 bilhões de tokens estão em circulação, enquanto 89 bilhões permanecem bloqueados sob o controle da equipe.
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Szymanski não mediu palavras, chamando esse grau de centralização de “bomba-relógio”. Ele alertou que qualquer liquidação em grande escala, planejada ou forçada, pode causar um crash do mercado semelhante ao que ocorreu durante o colapso do Terra Luna em 2022.
Enquanto isso, o Pi está sendo negociado a US$ 0,8672, um aumento de 0,17% no dia anterior. O token teve um aumento de 17% na semana passada, aumentando o aumento mensal para 40%.
Falta de auditorias e transparência aprofunda preocupações
A crítica de Szymanski, no entanto, não para com a distribuição de tokens. Ele criticou a rede por sua falta de transparência e ausência de auditorias de terceiros. Ao contrário do Bitcoin, que depende da mineração descentralizada, todos os tokens Pi são pré-cunhados. Esses tokens, relata Szymanski, são armazenados em uma única carteira centralizada gerenciada diretamente pela equipe Pi Core.
Ele afirmou ainda que a equipe do Pi não submeteu sua base de código ou quaisquer contratos inteligentes a revisão pública ou profissional. Essa ausência de auditorias alimentou especulações e ceticismo na comunidade cripto. Segundo o analista, a equipe da Pi não submeteu seu código ou contratos inteligentes a nenhuma revisão pública ou profissional.
Principais exchanges de criptomoedas evitam e limitam a liquidez da Pi Coin
Para agravar esses problemas, como Szymanski apontou, está a ausência contínua da Pi Network de exchanges de criptomoedas de primeira linha, como Binance, Coinbase, Kraken ou Bybit. Szymanski observou que isso pode ser devido à natureza centralizada do projeto e à falta de conformidade com as práticas de listagem padrão.
Sem listagens nessas grandes exchanges de criptomoedas, os usuários da Pi Coin se encontram com opções de liquidez muito limitadas e poucos caminhos estabelecidos para realizar ou negociar o valor de suas participações.
Szymanski delineia caminho construtivo para a rede Pi: roteiro, auditorias, descentralização
Apesar dessas fortes críticas, Szymanski ofereceu um caminho a seguir para a equipe principal da Pi abordar essas preocupações e construir confiança. Ele sugeriu que eles poderiam começar divulgando um roteiro claro, permitindo auditorias independentes e descentralizando o controle sobre o fornecimento de tokens.
Até que essas mudanças sejam feitas, ele pediu aos potenciais investidores que “façam suas próprias pesquisas” e abordem o projeto com cautela.
Histórico do projeto da rede Pi e contexto do mercado
A Pi Network apareceu pela primeira vez em 2019, lançada como uma iniciativa de mineração móvel que visava tornar as criptomoedas mais acessíveis ao usuário médio. Ele rapidamente ganhou popularidade, acumulando uma base global de usuários. No entanto, anos depois, ainda não lançou uma rede principal pública ou listagem segura em algumas exchanges.
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O debate sobre a legitimidade de Pi continua a dividir a comunidade cripto. Alguns usuários permanecem otimistas sobre seu potencial, enquanto os críticos argumentam que a falta de transparência e descentralização o torna uma aposta arriscada.
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