- A Argentina registra sua primeira empresa com capital totalmente em criptoativos, destacando o progresso regulatório.
- Nova resolução IGJ permite que empresas aceitem capital em criptomoedas como Bitcoin e USDC.
- O setor de criptomoedas da Argentina registrou US$ 85,4 bilhões em transações no ano passado em meio a um maior escrutínio regulatório.
A Argentina alcançou uma estreia global ao registrar a primeira empresa com capital inteiramente em criptoativos! Este marco marca um momento significativo para a nação sul-americana e para o mundo cripto em geral.
A empresa, que não foi identificada, foi oficialmente registrada pela Inspeção Geral de Justiça (IGJ) sob a autoridade do Ministério da Justiça argentino.
O escritório de advocacia Allende Brea facilitou o processo de registro, com um capital inicial de quase US$ 500, compreendendo 0,00457621 Bitcoin (BTC) e US$ 194,99 em USD Coin (USDC). A configuração financeira moderna demonstra a crescente aceitação de moedas digitais nas principais operações comerciais.
Este registro segue uma recente resolução do IGJ que descreve procedimentos para as empresas aceitarem contribuições sociais em ativos virtuais. A decisão de permitir contribuições de capital em criptomoedas como BTC e USDC destaca o ambiente regulatório em expansão da Argentina em relação às atividades financeiras digitais.
Adam Dubove, empresário e ativista do Bitcoin, observou que, embora as contribuições diretas do Bitcoin não sejam possíveis, o uso de exchanges para compromissos de pagamento é permitido.
Somando-se a esse sentimento positivo, a Argentina se tornou um centro proeminente para atividades de criptomoedas, registrando impressionantes US$ 85,4 bilhões em transações no ano passado, de acordo com um relatório recente da Coin Edition.
Em resposta à crescente preocupação com crimes relacionados a criptomoedas, incluindo lavagem de dinheiro, a Argentina iniciou várias investigações no início deste ano. Esses esforços resultaram em ataques generalizados em mais de 64 empresas de criptomoedas em maio e junho de 2024. As operações levaram a inúmeras prisões em nível nacional e internacional, visando atividades ilegais, como crime e lavagem de dinheiro.
O governo argentino tem sido ativo na adaptação ao crescente apetite por criptomoedas entre sua população, introduzindo um programa de redução de impostos para traders de criptomoedas com ativos de até US$ 100.000. Essa iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla para incentivar a conformidade e reduzir as atividades ilícitas, com o objetivo de aliviar as pressões dos órgãos reguladores internacionais.
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