- Os legisladores russos propõem a venda de Bitcoin extraído para compradores internacionais, reduzindo a dependência de sistemas financeiros baseados em dólar.
Os líderes do BRICS discutem o aproveitamento da criptomoeda para o comércio para desafiar o domínio financeiro ocidental e contornar as sanções.- A cúpula de Kazan destaca a crescente influência global do BRICS em meio ao declínio do domínio dos EUA, com novas nações buscando a adesão.
Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, postou no X sobre as discussões na Cúpula do BRICS. De acordo com Sigel, os legisladores russos estão explorando estratégias para vender Bitcoin extraído na Rússia para compradores internacionais. Esses compradores poderiam então usar Bitcoin e outras criptomoedas para pagar pelas importações, potencialmente contornando as sanções ocidentais.
Líderes do BRICS estão de olho em criptomoedas para resiliência comercial
Na Cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, líderes dos países membros estão discutindo o potencial das criptomoedas no comércio internacional. Autoridades russas sugeriram a venda de tokens a compradores estrangeiros para combater as sanções financeiras lideradas pelos EUA. Essa abordagem permitiria transações comerciais mais suaves sem depender de sistemas tradicionais baseados em dólar.
Os participantes da cúpula incluem o presidente chinês Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e outros líderes importantes. Para o presidente russo, Vladimir Putin, esta reunião demonstra uma mudança na dinâmica do poder global. As autoridades russas veem isso como uma resposta direta às tentativas dos EUA de isolar a Rússia após a invasão da Ucrânia em 2022. As sanções em andamento dificultaram o acesso da Rússia à rede financeira baseada em dólar, levando a um movimento em direção às moedas digitais.
Expandindo o número de membros e a influência do BRICS
O BRICS, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e depois África do Sul, está se expandindo rapidamente. Os novos membros incluem Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. O crescimento da coalizão BRICS mostra sua influência crescente, com outros países como Turquia, Azerbaijão e Malásia também expressando interesse.
O economista Richard Wolff, da Universidade de Massachusetts Amherst, destacou o poder em expansão da coalizão. Ele afirmou que o domínio global dos EUA está diminuindo, em parte devido a fracassos militares anteriores e à redução do controle do Oriente Médio. Wolff também observou que a força econômica coletiva das nações do BRICS está aumentando, desafiando o sistema financeiro dominado pelo Ocidente.
Bitcoin como uma solução comercial potencial
As discussões da cúpula mostram um pivô estratégico em direção às criptomoedas para o comércio. A natureza descentralizada do Bitcoin o torna uma opção viável para países que enfrentam sanções, como a Rússia. Ele permite transações contínuas e sem fronteiras, oferecendo uma alternativa às redes bancárias tradicionais.
Além disso, os líderes do BRICS estão examinando como as moedas digitais podem facilitar acordos comerciais mais eficientes e seguros. Ao alavancar o Bitcoin, os países membros esperam criar uma infraestrutura financeira menos suscetível a pressões geopolíticas. Isso poderia fortalecer os laços econômicos entre os membros do BRICS, promovendo a colaboração e reduzindo a dependência dos sistemas financeiros ocidentais.
Objetivos e implicações da adoção de criptomoedas no BRICS
Os legisladores russos acreditam que a venda de Bitcoin de mineradores locais pode ser um passo fundamental na diversificação dos mecanismos comerciais. Essa estratégia se alinha com esforços mais amplos para reduzir a dependência do dólar. À medida que o BRICS expande seus membros, a adoção de criptomoedas para transações internacionais pode solidificar ainda mais sua posição econômica.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também expressou apoio a esses desenvolvimentos, embora tenha participado da cúpula remotamente por motivos de saúde. A abordagem visa fornecer às nações do BRICS maior controle sobre os fluxos comerciais, minimizando o impacto das sanções ocidentais. Isso poderia redefinir a dinâmica do comércio global e desafiar o domínio financeiro dos EUA.
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