- A CNV da Argentina se recusa a intervir no caso LIBRA, optando por regulamentações de criptomoedas mais rígidas.
- O colapso do token LIBRA desencadeia reclamações legais com o DOJ e o FBI, alimentando as negociações de impeachment.
- Alegações ligam Karina Milei ao suborno, intensificando o escrutínio sobre a supervisão de criptomoedas da Argentina.
O órgão fiscalizador financeiro da Argentina, a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV), decidiu não intervir no caso LIBRA. Em vez disso, a agência está avançando com planos para uma regulamentação mais rígida dos Provedores de Ativos Virtuais (PSAV).
Esta decisão sinaliza um movimento em direção a uma supervisão mais rígida das operações de criptomoeda em todo o país. Fontes indicam que a CNV, chefiada por Roberto Silva, está finalizando novos regulamentos mais detalhados. Estas regras visam assegurar a estabilidade do mercado e proteger os investidores.
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A CNV afirmou que os próximos regulamentos terão como alvo empresas que facilitam operações de criptomoedas, não investidores individuais. No entanto, sua relutância em entrar na questão do LIBRA vem da falta de regras legais que cubram as promoções de tokens em plataformas descentralizadas.
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“O token $LIBRA, no momento de seu lançamento, não foi encontrado nas principais carteiras registradas como PSAV na Argentina, como a Lemon, e só poderia ser comprado em plataformas descentralizadas ou carteiras (DEX) que operam diretamente na blockchain Solana”, explicaram fontes sobre o assunto.
Críticos criticam reguladores da Argentina por ‘ignorar’ perdas de LIBRA
Os críticos argumentam que esse buraco regulatório permite que esquemas fraudulentos prosperem. Nic Puckrin, do Coin Bureau, criticou os reguladores por não assumirem a responsabilidade pelo escândalo e outros golpes de pump and dump. Ian Balina, da Token Metrics, chegou a questionar a integridade dos laços político-cripto da Argentina.
O escândalo LIBRA viu seu valor de mercado disparar para US$ 4,56 bilhões antes de despencar para US$ 257 milhões. Esse crash desencadeou discussões de impeachment e causou perdas de investidores estimadas em US$ 100 milhões.
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As investigações revelaram ainda pagamentos a Karina Milei, irmã do presidente, por decisões favoráveis. Isso intensificou o escrutínio do círculo íntimo do governo.
Advogados argentinos já apresentaram uma queixa ao DOJ e ao FBI sobre o colapso do LIBRA, pedindo uma investigação sobre o presidente Milei. Embora a CNV tenha optado por não intervir diretamente, a crescente pressão política e pública pode em breve forçar uma mudança regulatória. Enquanto os reguladores lutam para lidar com a crise, esse incidente destaca fraquezas claras na supervisão de criptomoedas do país.
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