- Uma nova pesquisa da Stanford HAI revela uma “grande divisão” no otimismo da IA: 83% dos entrevistados chineses estão otimistas, contra apenas 39% dos americanos.
- As nações ocidentais (EUA, Canadá, Holanda) permanecem cautelosas, embora o sentimento tenha melhorado lentamente (França/Alemanha +10%) desde 2022.
- Vitalik Buterin observou que essa divergência reflete outras ciências emergentes, como a edição de genes, onde a Ásia também mostra maior confiança do que o Ocidente.
Uma nova pesquisa internacional do Instituto de Inteligência Artificial Centrada no Ser Humano (HAI) da Universidade de Stanford revela uma crescente divisão global no sentimento público em relação à IA. Enquanto o interesse em tecnologias de IA continua a aumentar em toda a Ásia, os países ocidentais mostram uma confiança mais contida em seus benefícios.
Uma ‘Grande Divisão’: Ásia Lidera, Ocidente Fica Atrás no Otimismo da IA
De acordo com as descobertas, 83% dos entrevistados na China veem os produtos e serviços de IA como mais benéficos do que prejudiciais. Isso representa o mais alto nível de otimismo globalmente. Sentimento semelhante é visto na Indonésia (80%) e na Tailândia (77%), onde a maioria expressa confiança no impacto positivo da IA.
As nações ocidentais, por outro lado, relatam níveis mais baixos de confiança. Apenas 40% dos canadenses, 39% dos americanos e 36% dos entrevistados holandeses consideram a IA benéfica em geral.
Apesar dessa cautela, o relatório mostra uma lenta melhora no sentimento. As atitudes positivas aumentaram 10 pontos percentuais na Alemanha e na França desde 2022. Tanto o Canadá quanto a Grã-Bretanha tiveram ganhos de 8 pontos, enquanto os Estados Unidos registraram um ganho de 4 pontos, sinalizando uma mudança gradual na percepção.
O conjunto de dados da Ipsos de 2022 a 2024 exibe essas mudanças, mostrando um aumento constante e específico da região na confiança na IA à medida que a exposição a aplicações práticas, incluindo ferramentas de produtividade, sistemas de automação e tecnologias de governança, aumenta globalmente.
Buterin: Divergência reflete outras ciências emergentes
Após o lançamento do relatório, o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, observou que essa divergência não é exclusiva da IA. Ele fez referência a uma pesquisa global relacionada destacando um padrão semelhante de confiança pública em outras ciências emergentes.
Citando a Pesquisa Internacional de Ciências do Pew Research Center (2019–2020), Buterin apontou para as visões em torno da pesquisa de edição de genes como uma comparação ilustrativa.
Os dados do Pew mostram que a aprovação para edição de genes é maior na Índia (56%) e Taiwan (44%). O Japão registra a crença regional mais baixa, com 26%.
Nas Américas, canadenses (60%) e americanos (60%) se alinham estreitamente com o Brasil (63%). As respostas europeias variam muito. A França (75%) e a Alemanha (68%) mostram alta aprovação, enquanto a Itália e a Polônia exibem reservas éticas mais fortes.
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