FinCEN investiga TD Bank por negociação suspeita de criptomoedas

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FinCEN Unveils TD Bank’s Suspicious Crypto Trading Activities
  • FinCEN revela as atividades suspeitas de negociação de criptomoedas do TD Bank com o Grupo de Clientes C.
  • O TD Bank facilitou mais de US$ 420 milhões para um banco que oferece serviços de criptomoedas na Colômbia por meio do Grupo de Clientes C.
  • Um padrão preocupante nas atividades do Grupo de Clientes C envolveu transferências eletrônicas mensais de mais de US$ 100 milhões.

A Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN) está investigando o Toronto-Dominion Bank (TD Bank), o sexto maior banco da América do Norte, por possível envolvimento em atividades suspeitas de negociação de criptomoedas. A investigação revelou os laços do TD Bank com uma entidade desconhecida chamada “Grupo de Clientes C” e sua falha em divulgar essas atividades.

Essa investigação faz parte de uma investigação mais ampla que levou o TD Bank a receber uma multa de US$ 3 bilhões por falhas de combate à lavagem de dinheiro (AML). O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) multou o TD Bank em US$ 3,09 bilhões por não monitorar uma parte significativa de suas transações, deixando 92% de seu volume total de transações sem controle entre 1º de janeiro de 2018 e 12 de abril de 2024.

O DOJ disse que o banco “optou deliberadamente por não monitorar” essas transações e tinha “deficiências sistêmicas, generalizadas e de longo prazo” em suas políticas e procedimentos de AML.

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A investigação do DOJ e a penalidade subsequente revelaram a conexão do banco com duas empresas de criptomoedas desconhecidas na Colômbia e no Reino Unido. De acordo com o FinCEN, o TD Bank enviou mais de US$ 420 milhões para um banco que oferece serviços de criptomoedas na Colômbia, uma jurisdição de alto risco, por meio do Grupo de Clientes C.

O FinCEN identificou um padrão preocupante nas atividades do Grupo de Clientes C que envolvia transferências eletrônicas mensais de mais de US$ 100 milhões. Essas transferências facilitaram o comércio de criptomoedas de terceiros com vínculos com setores e países de alto risco, como Colômbia, China e Oriente Médio.

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De julho de 2023 a abril de 2024, as transações do Grupo de Clientes C ultrapassaram US$ 1 bilhão. Enquanto 90% das transações estavam vinculadas a uma exchange de criptomoedas não identificada com sede no Reino Unido, 60% das saídas foram para um banco colombiano não identificado. O FinCEN também identificou a associação do grupo com uma exchange internacional de criptomoedas. Embora a plataforma não tenha sido divulgada, a agência afirmou que o Grupo de Clientes C recebeu mais de US$ 650 milhões da empresa.

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