- A admissão de culpa de Changpeng Zhao valeu a pena em seu julgamento.
- Um relatório afirma que a cooperação de Zhao durante o julgamento levou à redução da pena.
- CZ enfrenta uma pena de quatro meses de prisão, enquanto os promotores queriam uma pena de três anos.
O julgamento de Changpeng Zhao, também conhecido como CZ no espaço de ativos digitais, trouxe à tona o fato de que a cooperação desempenha um grande papel nos resultados. É importante ressaltar que o empresário cripto foi condenado a 4 meses de prisão.
De acordo com um relatório da CoinDesk, o juiz distrital dos Estados Unidos Richard Jones em Seattle observou que as contribuições do bilionário para instituições de caridade foram combinadas com sua disposição de aceitar a responsabilidade, minimizando o fato de que ele tinha algo a ver com os crimes cometidos na Binance.
A sentença é mais do que os advogados de CZ pediram, embora seja significativamente menor do que a sugerida pelos promotores americanos. Os promotores pediram uma pena de 3 anos de prisão, enquanto os advogados de CZ queriam uma mera prisão domiciliar.
Zhao consegue manter sua vasta participação na Binance e também manter sua vasta riqueza. O cofundador da Better Markets, Dennis Kelleher, afirmou que a sentença curta prova que “o crime compensa”, enquanto o advogado do DOJ, Kevin Mosley, concordou:
“Infringir a lei dos EUA não foi incidental ao seu plano de ganhar o máximo de dinheiro possível. Violar a lei foi parte integrante dessa empreitada.”
Notavelmente, dezenas de cartas foram escritas em apoio a Zhao, descrevendo-o como um homem de família. O ex-executivo da Binance levou uma vida majoritariamente privada e tem um filho em idade universitária, que se sentou ao lado da mãe e do sobrinho durante a sentença. Além disso, CZ enfatizou sua culpa várias vezes durante o curso do julgamento e sua incapacidade de corrigir os erros na Binance. Por outro lado, Sam Bankman-Fried, fundador da falida corretora de criptomoedas FTX, nunca ofereceu “uma palavra de remorso pela prática de crimes terríveis”, disse o juiz que supervisiona o caso da SBF.
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