- Méliuz planeja levantar US$ 26,5 milhões para aumentar as reservas de Bitcoin e expandir a estratégia de criptomoedas.
- A fintech detém mais de 320 BTC, posicionando-se como pioneira do Bitcoin no Brasil.
- O Méliuz pode emitir ações ou dívidas à medida que busca aumentar sua exposição a ativos digitais.
A fintech brasileira Méliuz está dando passos ousados no espaço cripto, anunciando planos de levantar aproximadamente US$ 26,5 milhões para expandir suas participações em Bitcoin. Esse movimento segue sua aquisição anterior de mais de US$ 28 milhões em Bitcoin, uma estratégia que posicionou o Méliuz como a primeira empresa de tesouraria de Bitcoin de capital aberto do Brasil. Com a crescente confiança nos ativos digitais, o Méliuz pretende reforçar sua tesouraria com mais BTC, destacando uma mudança estratégica mais ampla em direção à criptomoeda.
Abordagem estratégica de tesouraria cripto
No início deste mês, o Méliuz ganhou as manchetes ao comprar 274,52 BTC, no valor de quase US$ 28,5 milhões na época. Esse investimento inicial refletiu a crença da empresa no Bitcoin como uma reserva de valor de longo prazo. Atualmente, Méliuz detém um total de 320,2 BTC. O último movimento da fintech para levantar R$ 150 milhões (US$ 26,5 milhões) representa uma continuação dessa estratégia.
A empresa está trabalhando com o banco de investimento BTG Pactual, com sede em São Paulo, para coordenar o aumento de capital. O Méliuz pode buscar várias opções de financiamento, incluindo a emissão de novas ações ou a oferta de dívida conversível. Esses instrumentos financeiros seriam convertidos em ações da empresa ou permaneceriam como títulos não conversíveis, dependendo das condições de mercado e do apetite do investidor.
Oferta potencial de ações e impacto no mercado
O CEO do Méliuz, Israel Salmen, enfatizou o compromisso da empresa em expandir sua posição no Bitcoin. Ele afirmou que uma oferta pública de ações ordinárias está sendo considerada como a principal opção de financiamento. Alternativamente, a empresa pode optar por dívida conversível para garantir o capital, mantendo o patrimônio líquido.
Marcio Loures Penna, diretor de Relações com Investidores e Governança Corporativa, afirmou que o Méliuz pode oferecer bônus de subscrição para adoçar o negócio para novos investidores. Embora a meta de arrecadação de fundos permaneça a mesma, a empresa permanece aberta a levantar fundos adicionais se surgirem oportunidades de mercado.
Ainda não há cronograma fixo, mas intenções claras
Embora a empresa não tenha definido um cronograma para a arrecadação de fundos ou compra de Bitcoin , ela garante aos investidores que seguirá as diretrizes regulatórias. O Méliuz também manterá os acionistas informados durante todo o processo. A empresa insiste que suas ações estejam alinhadas com fortes práticas de governança corporativa.
Fundado em 2011, o Méliuz cresceu de oferecer serviços de cashback e voucher para se tornar um player importante na inovação de fintech. Seu IPO de US$ 103 milhões em 2020 marcou um ponto de virada. Agora, com o Bitcoin em seu balanço, o Méliuz está redefinindo seu futuro na economia digital do Brasil.
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