Mercados de criptomoedas da América Latina favorecem stablecoins em vez de Bitcoin, revela pesquisa da Kaiko

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 Latin American Crypto Markets Favor Stablecoins Over Bitcoin, Kaiko Research Reveals
  • Kaiko descobriu que as stablecoins ultrapassaram o Bitcoin na América Latina.
  • As stablecoins representam 63% dos volumes de criptomoedas nas principais exchanges da Latam.
  • A alta das stablecoins na América Latina começou por volta de 2021.

As stablecoins ultrapassaram o Bitcoin em popularidade entre os usuários de criptomoedas da América Latina, de acordo com um novo relatório da empresa de pesquisa Kaiko. Essa tendência, observada em sete principais exchanges, destaca uma preferência crescente por ativos digitais estáveis na região.

Essas exchanges de criptomoedas oferecem pares de negociação com moedas fiduciárias latino-americanas, com stablecoins emergindo como três dos ativos mais negociados em três dessas plataformas, de acordo com a pesquisa da Kaiko. Notavelmente, a Binance lida com quase metade das transações de criptomoedas na América Latina, com dados disponíveis mostrando que os usuários preferem transacionar em stablecoins.

Enquanto isso, os pares stablecoin-to-fiat representaram 63% dos dez principais volumes de negociação nas sete plataformas de criptografia listadas. A pesquisa da Kaiko também revelou que 40% dos volumes de negociação de criptomoedas na América Latina envolvem Tether (USDT), sugerindo que, apesar do apelo do Bitcoin como uma proteção contra a depreciação da moeda, as stablecoins continuam sendo a escolha preferida de muitos usuários de criptomoedas na região.

Especificamente, Kaiko observou que a onda de stablecoins na América Latina começou por volta de 2021. A empresa de pesquisa também destacou que a instabilidade na economia brasileira e o aumento da inflação alimentaram o aumento da adoção de stablecoins no país. De acordo com Kaiko, quase metade das negociações de criptomoedas no Brasil envolvem stablecoins.

Comparando os volumes de stablecoins e Bitcoin, o relatório revelou que os volumes de negociação de BTC só superaram as stablecoins no Mercado Bitcoin, que lida com quase 10% do volume de negociação em toda a região.

De acordo com Kaiko, após a crescente tração das stablecoins na América Latina, os Bancos Centrais da região estão considerando introduzir as Moedas Digitais dos Bancos Centrais (CBDCs) como alternativa. No entanto, há preocupações sobre se esses ativos emitidos pelo Banco Central podem efetivamente competir com seus equivalentes descentralizados.

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