NFTs Bored Ape liberados do status de valores mobiliários pelo tribunal

NFTs Bored Ape não são títulos, decide juiz federal no caso Yuga Labs

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Bored Ape NFTs Not Securities, Federal Judge Rules in Key Yuga Labs Case
  • Tribunal decide que os NFTs Bored Ape não são títulos, encerrando o caso de ação coletiva da Yuga Labs.
  • Judge não encontra nenhuma empresa comum para NFTs vendidos em plataformas de terceiros como o OpenSea.
  • Os royalties mostram os lucros da Yuga independentemente dos ganhos dos detentores, enfraquecendo o argumento da SEC.

Um tribunal federal na Califórnia decidiu que os NFTs do Bored Ape Yacht Club (BAYC) não são valores mobiliários, encerrando uma ação coletiva que contestou o status legal de um dos projetos colecionáveis digitais mais conhecidos. A decisão encerra anos de incerteza em torno da conformidade da Yuga Labs com a lei de valores mobiliários dos EUA e marca uma das declarações judiciais mais simples até agora sobre a classificação regulatória de tokens não fungíveis (NFTs).

O juiz Fernando M. Olguin, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Califórnia, rejeitou o processo contra a Yuga Labs, concluindo que os NFTs Bored Ape não satisfazem os requisitos legais de um título sob o teste de Howey. A decisão, emitida na quinta-feira, não encontrou nenhuma “empresa comum” ligando o sucesso financeiro dos detentores de NFT às operações da Yuga Labs.

O tribunal afirmou que os NFTs foram comprados por meio de mercados de terceiros, como OpenSea e Coinbase, em vez de uma exchange operada pela Yuga Labs. Essa diferença distingue o BAYC de casos anteriores, como os NFTs NBA Top Shot da Dapper Labs e os NFTs DraftKings, onde os tribunais encontraram laços operacionais mais estreitos entre os emissores e a atividade do mercado secundário.

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Royalties prejudicam o interesse financeiro comum

A decisão de Olguin também observou que o recebimento de royalties da Yuga Labs de vendas secundárias de NFT enfraquece ainda mais qualquer suposta estrutura financeira compartilhada. A empresa ganhava uma taxa fixa cada vez que um Bored Ape mudava de mãos, independentemente de o comprador ter lucro ou incorrer em prejuízo. Esse arranjo, afirmou o juiz, “dissociou” os interesses financeiros dos detentores de NFT e da empresa.

Os royalties do criador, que podem chegar a até 10% de cada revenda, têm sido um recurso padrão nos mercados de NFT. Nesse caso, o tribunal considerou que tais royalties apontavam para longe da existência de um contrato de investimento, uma vez que a Yuga Labs se beneficiou da atividade de vendas sem depender dos ganhos especulativos dos detentores.

A decisão segue várias investigações sobre projetos NFT por reguladores dos EUA. No início deste ano, a Securities and Exchange Commission (SEC) encerrou as investigações sobre o Yuga Labs e o OpenSea, sinalizando uma mudança em direção à fiscalização limitada no setor de NFT.

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