- O tribunal nigeriano ordenou o congelamento de N548,6 milhões pertencentes a suspeitos de usuários de criptomoedas da Bybit e KuCoin.
- A EFCC obteve a ordem judicial contra usuários de criptomoedas supostamente envolvidos nas flutuações de Naira.
- Os usuários trocaram Naira por USDT a preços prejudiciais aos interesses financeiros da Nigéria.
Um tribunal nigeriano ordenou o congelamento de N548,6 milhões (US$ 716.000) pertencentes a usuários suspeitos de criptomoedas em plataformas como Bybit e KuCoin. A ordem, garantida pela agência anticorrupção da Nigéria, a Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros (EFCC), alega que esses indivíduos estavam envolvidos na manipulação do valor do Naira nigeriano.
Plataformas de criptomoedas acusadas de facilitar o declínio de Naira
Em um processo judicial datado de 3 de setembro, a EFCC acusou certas empresas de criptomoedas, incluindo Bybit e KuCoin, de ajudar na desvalorização do Naira. As plataformas supostamente incentivaram atividades como “descoberta de preços, confirmação e manipulação de mercado”, levando à distorção do mercado e ao declínio do Naira em relação a outras moedas.
O investigador da EFCC, Okoro Philip, afirmou em seu depoimento que o Naira experimentou uma queda significativa no valor em 18 de abril de 2024, minando os esforços do governo para estabilizar a moeda. Ele atribuiu essas flutuações principalmente a atividades em plataformas como Bybit e KuCoin.
Essa medida contra plataformas de criptomoedas faz parte de uma investigação maior sobre suspeitas de crimes financeiros na Nigéria. Notavelmente, a Binance e seus executivos foram acusados de fluxos ilegais e lavagem de dinheiro. O executivo da Binance, Tigran Gambaryan, permanece sob custódia do governo, apesar dos problemas de saúde relatados.
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Até o momento, a EFCC congelou 22 contas bancárias vinculadas a essas plataformas de criptomoedas. A agência afirma que os usuários trocaram Naira pela stablecoin USDT lastreada em dólares a taxas prejudiciais aos interesses financeiros da Nigéria.
Apesar de terem sido banidos de atividades cambiais, esses indivíduos supostamente recorreram a plataformas de criptomoedas. A agência alega ainda que essas plataformas foram usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
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