- O Banco Central da Nigéria acusa a Binance de operar como uma exchange sem licença.
- Executivo da Binance enfrenta acusações de lavagem de dinheiro, mas é liberado devido a problemas de saúde.
- As tensões judiciais aumentam devido aos atrasos na divulgação dos resultados dos exames médicos do executivo.
Os problemas regulatórios da exchange de criptomoedas Binance na Nigéria se aprofundaram quando o Banco Central da Nigéria (CBN) acusou a empresa de operar sem licença no país.
A alegação surgiu durante uma recente audiência judicial em Abuja, onde um alto funcionário da CBN, Akinwumi, testemunhou contra a Binance.
A falta de direitos legais da Binance no país para operar como uma exchange de criptomoedas e suas violações legais foram consideradas um ponto crucial na audiência judicial em Abuja. Durante o exame da promotoria de Akinwummi, liderado pelo advogado da EFCC, Ekele Iheanacho, Akinwumi afirmou: “A CBN não emitiu nenhuma licença para a Binance”.
“A Binance fornece uma plataforma para os traders negociarem entre o naira e a criptomoeda, além de pagar entre uma criptomoeda e outra… Eles também facilitam a conversão de uma moeda fiduciária para outra… Esse tipo de serviço requer autorização do CBN, seja como revendedor autorizado ou como bereau de change.
Para complicar ainda mais as coisas, o executivo da Binance, Tigran Gambaryan, enfrenta acusações separadas de lavagem de dinheiro. Detido pelas autoridades nigerianas em fevereiro de 2024, a deterioração das suas condições de saúde levou à sua libertação. Durante uma audiência anterior, ele experimentou um episódio médico no tribunal e foi diagnosticado com malária. Isso levou os políticos dos EUA a pressionar o presidente Biden pela libertação de Gambaryan. Sua esposa, Yuki Gambaryan, acusou o governo nigeriano de reter resultados médicos e não fornecer cuidados adequados, apesar de uma ordem judicial.
O juiz Emeka Nwite exacerbou ainda mais as tensões ao repreender a promotoria e os funcionários da prisão pelo atraso. Ele ordenou que eles apresentassem os relatórios médicos até a próxima data do tribunal, marcada para 16 de julho. No entanto, os funcionários da prisão sustentaram que a saúde de Gambaryan não era grave.
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