- O cofundador da CertiK diz que o comportamento humano, e não o código falho, é o maior risco de segurança em criptomoedas.
- Os hackers roubaram quase US$ 2,5 bilhões no primeiro semestre de 2025, com US$ 1,7 bilhão em comprometimentos de carteira.
- O Ethereum foi o ecossistema mais visado, respondendo por US$ 1,6 bilhão do total de fundos roubados.
O maior ponto fraco que os hackers exploraram no primeiro semestre de 2025 não foi o código – foi o comportamento humano, de acordo com o cofundador da CertiK, Ronghui Gu. Gu fez a declaração durante uma sessão interativa no X enquanto analisava o último relatório de segurança blockchain da CertiK.
Quanta criptomoeda foi roubada no primeiro semestre de 2025?
De acordo com Gu, a indústria de criptomoedas está em um conflito assimétrico com os cibercriminosos. Gu observou que, além de explorar brechas psicológicas e direcionar indivíduos com as chaves privadas de plataformas de criptomoedas, é mais fácil para os invasores explorar falhas únicas do que para os defensores da plataforma protegerem milhões de linhas de código.
Em seu último relatório, a CertiK destacou que os hackers roubaram quase US$ 2,5 bilhões em criptomoedas no primeiro semestre de 2025. Analisando o relatório, Gu destacou a dificuldade em eliminar a ameaça de hackers na indústria de criptomoedas, considerando a relativa facilidade com que eles podem encontrar vulnerabilidades em protocolos descentralizados.
O cofundador da CertiK reconheceu as melhorias nas defesas de segurança cibernética. No entanto, ele observou que os hackers estão se tornando mais sofisticados. Gu alertou que a tendência dos eventos aponta para uma alta taxa de roubo de ativos digitais em 2026, projetando que o volume de ativos digitais que os hackers roubarão no próximo ano pode atingir a marca de bilhões de dólares.
Quais são as maneiras mais comuns pelas quais os hackers roubam criptomoedas?
O relatório da CertiK mostra que a indústria de criptomoedas perdeu mais de US$ 2,47 bilhões em 344 incidentes separados entre janeiro e junho de 2025. A grande maioria disso veio de apenas 34 comprometimentos de carteira, que representaram impressionantes US$ 1,7 bilhão do total. Enquanto isso, 132 ataques de phishing representaram outros US$ 410 milhões. Os dados mostram que, embora as explorações de código aconteçam, os ataques direcionados às pessoas são muito mais lucrativos para os ladrões, como evidenciado pelo alto valor das perdas em junho com golpes de phishing de criptomoedas e os US$ 42,6 milhões em perdas de criptomoedas em maio.
Qual blockchain foi mais visado?
O ecossistema Ethereum foi o principal alvo dos hackers. A CertiK relata que 175 incidentes de hack foram vinculados a carteiras Ethereum, representando US$ 1,6 bilhão dos fundos roubados por meio de hacks, golpes e exploits.
Gu observou que os hackers dependem muito da engenharia social para induzir as vítimas a clicar em links fraudulentos ou assinar transações maliciosas. Essas táticas expõem as chaves privadas e levam ao esvaziamento completo das carteiras.
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