- Um executivo de tecnologia chinês foi condenado a 14+ anos por lavagem de US$ 19,5 milhões por meio de exchanges de criptomoedas e offshore.
- Os promotores rastrearam todo o processo de lavagem, expondo o uso de mistura de moedas e reconversão de criptomoedas em yuan.
- Feng foi condenado a entregar 90 bitcoins ocultos, no valor de mais de US$ 11 milhões a preços atuais.
As autoridades chinesas intensificaram os esforços para processar crimes relacionados a criptomoedas, condenando um ex-executivo de tecnologia a mais de 14 anos de prisão por desviar 140 milhões de yuans (aproximadamente US$ 19,5 milhões) de seu empregador.
De acordo com um relatório, a Procuradoria Popular de Haidian de Pequim descobriu que Feng converteu os fundos roubados em Bitcoin e outras criptomoedas usando oito plataformas de negociação no exterior e implantou uma estratégia de mistura de moedas para ocultar as origens dos fundos.
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Feng é obrigado a entregar o estoque oculto de BTC
Depois de lavar os ativos, Feng e seus cúmplices converteram partes da criptomoeda de volta em yuan e canalizaram os fundos para contas bancárias na China continental. Curiosamente, a lei chinesa proíbe o comércio de criptomoedas, e o setor bancário do país está proibido de fornecer serviços relacionados a moedas virtuais.
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O caso foi meticulosamente reconstruído pelo promotor Li Tao, membro da divisão de crimes de alta tecnologia da Procuradoria de Haidian. As autoridades descobriram como o dinheiro foi desviado, lavado e distribuído entre os conspiradores.
Como parte da sentença, o tribunal ordenou que Feng entregasse 90 bitcoins ocultos, atualmente avaliados em mais de US$ 11 milhões.
Avisos e soluções alternativas
As autoridades de Shenzhen emitiram recentemente um alerta público alertando contra operações ilegais de arrecadação de fundos disfarçadas de investimentos em stablecoin e criptomoedas. Esses golpes, geralmente executados por entidades não licenciadas, são acusados de atrair cidadãos para fraudes, jogos de azar e esquemas de pirâmide, enquanto aproveitam a compreensão pública limitada da terminologia blockchain.
As autoridades lembraram ao público que aqueles que investem em tais esquemas podem enfrentar responsabilidade legal pessoal e pediram às pessoas que denunciem atores suspeitos.
Essa repressão criou um problema único para os governos locais em toda a China: eles estão lutando para lidar com um grande estoque de criptoativos apreendidos, que não podem negociar legalmente no continente. Como resultado, muitas jurisdições decidiram vender tokens confiscados em exchanges no exterior, principalmente em Hong Kong, onde o comércio de criptomoedas é permitido.
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