- A decisão do banco central de Israel de lançar um shekel digital ainda é incerta, mas enfatiza as vantagens da privacidade.
- O Banco da Inglaterra do Reino Unido está considerando uma libra digital, mas está preocupado com questões de privacidade.
- A vice-governadora do BoE, Sarah Breeden, pede uma “conversa nacional” para abordar as preocupações com a privacidade e ganhar a confiança do público.
Em duas partes diferentes do mundo, o cenário da moeda digital está sob escrutínio devido a preocupações em torno da privacidade do usuário. Enquanto o banco central de Israel contempla um shekel digital, enfatizando as vantagens da privacidade, o Banco da Inglaterra (BoE) busca abordar as preocupações públicas sobre as implicações de privacidade de uma libra digital.
O banco central de Israel tem explorado ativamente a possibilidade de introduzir um shekel digital para melhorar os sistemas de pagamento do país. No entanto, o presidente do Banco de Israel, Amir Yaron, enfatizou que a decisão de lançar uma moeda digital do banco central (CBDC) ainda é uma “questão em aberto”, espelhando a abordagem adotada por muitas economias avançadas.
No entanto, Yaron enfatizou que, se um shekel digital for introduzido, “fornecerá pelo menos tanta privacidade quanto os meios de pagamentos digitais”, se não mais. O vice-governador Andrew Abir apoiou a ideia e sugeriu explorar a possibilidade de CBDCs remuneradas, em que os bancos centrais pagam juros diretamente aos usuários finais, com foco na segurança.
Por outro lado, o banco central do Reino Unido, o BoE, está considerando a introdução de uma libra digital, mas está lidando com preocupações sobre privacidade. Os críticos argumentam que uma moeda digital poderia ser explorada por governos para fins de vigilância, potencialmente minando a privacidade.
A vice-governadora do BoE, Sarah Breeden, disse em uma audiência do Comitê do Tesouro do Parlamento na terça-feira que há necessidade de uma “conversa nacional” para abordar essas preocupações e tranquilizar o público. “Embora eu seja favorável e veja seus [CBDC’s] méritos, ficou evidente nas respostas que obtivemos ao documento de discussão que há muita preocupação com a privacidade”, disse ela.
Breeden destacou a importância de gerenciar os desafios de privacidade, dizendo: “Não devemos assumir confiança na prática. Precisamos demonstrar que o que o parlamento decidiu [on privacy] é o limite certo e que vamos cumprir.” Breeden também pediu um foco igual nas preocupações com a privacidade nas moedas digitais do setor privado.
Da mesma forma, a adoção do euro digital, projeto iniciado pelo Banco Central Europeu (BCE) em 2020, enfrenta dificuldades devido a contratempos no mercado cripto. A moeda digital enfrenta preocupações com a privacidade e a exclusão de certas populações, como idosos, que tornam a transição da moeda fiduciária desafiadora.
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