- Um novo relatório da Kaiko analisa mais de perto as consequências do colapso da FTX em novembro de 2022.
- O colapso da FTX abriu caminho para a Coinbase e a OKX recuperarem participação no mercado spot e de derivativos.
- O token nativo da exchange, FTT, não conseguiu recuperar a queda de 95% que testemunhou após o colapso da FTX.
Um novo relatório da empresa de análise de criptomoedas Kaiko analisa mais de perto as consequências do colapso da FTX em novembro do ano passado. A pesquisa de Kaiko descobriu que exchanges centralizadas de criptomoedas, como Coinbase e OKX, foram capazes de recuperar uma porcentagem considerável da participação de mercado de criptoativos e derivativos após a implosão da FTX.
De acordo com a Kaiko Research Team, a liquidez global de criptomoedas reduziu pela metade em uma semana após o colapso da FTX. Esse vácuo foi apelidado de “Alameda Gap”, referindo-se à empresa irmã da FTX, Alameda Research, que foi fundada por Sam Bankman-Fried como uma empresa de negociação quantitativa de criptomoedas.
A Alameda Gap representa a queda de liquidez nas corretoras de criptomoedas em todo o mundo. Marcadores de mercado e traders institucionais sofreram enormes perdas. Enquanto isso, a lacuna ainda não se recuperou, com a profundidade do mercado cripto ainda em apenas metade do que era antes do fiasco da FTX. O colapso do império cripto de Sam Bankman-Fried causou repercussões em toda a indústria cripto mais ampla.
Vários criadores de mercado, empresas comerciais e instituições ficaram paralisados na esteira da FTX. Além da perda dos criptoativos armazenados na FTX, muitos investidores também foram impactados pela queda dramática no preço do token nativo FTT da FTX. Dados do CoinMarketCap mostraram que o FTT estava sendo negociado a US$ 1,2 no momento da escrita. Nas semanas que antecederam o colapso da FTX, o FTT estava sendo negociado entre US$ 20 e US$ 30, o que representa uma queda de mais de 95% em comparação com o preço atual do token.
Em notícias mais recentes, o domínio do mercado do Bitcoin nos mercados dos EUA atingiu seu nível mais alto desde outubro de 2022, subindo para 71% no mês passado. O aumento na dominância do BTC sugeriu que os traders institucionais estavam favorecendo o Bitcoin em meio ao aumento dos rendimentos reais e piora do sentimento de risco nas finanças tradicionais.
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