- De acordo com Messari, a relação preço/vendas (P/S) do setor atualmente fica entre a dos protocolos da camada base e os projetos DeFi
- O relatório analisa 80 projetos DePIN, com 25 mostrados como geradores de receita, apresentando avaliações baseadas em FDVs
- O mercado de DePIN ultrapassou US$ 50 bilhões no ano passado e estima-se que atinja US$ 3,5 trilhões até 2028
O setor de Redes de Infraestrutura Física Descentralizada (DePIN) está experimentando um crescimento notável, agora com mais de 25 projetos gerando receita. De acordo com Messari, a relação preço/vendas (P/S) do setor atualmente fica entre a dos protocolos da camada base e os projetos DeFi, o que indica um mercado em amadurecimento com receita crescente.
Os DePINs, divididos em Redes de Recursos Digitais (DRNs) e Redes de Recursos Físicos (PRNs), são avaliados quanto aos fatores de avaliação, e o gráfico da Messari compara seus índices P/S no período entre 2023 e 2024.
O relatório analisa 80 projetos DePIN, mostrando que 25 deles são geradores de receita, com avaliações baseadas em Avaliações Totalmente Diluídas (FDVs). Deve-se dizer que alguns dados de receita podem ser distorcidos por práticas inflacionárias de tokens, pois nem todos os números são verificáveis na cadeia.
DRNs superam PRNs em avaliações e receita
Curiosamente, apesar de ambos fazerem parte do mesmo espaço de design de infraestrutura descentralizada, parece haver uma lacuna de avaliação entre DRNs e PRNs no setor DePIN. Ou seja, os DRNs estão com uma média de FDV de US$ 132 milhões, o que é 3,5 vezes maior do que os PRNs de US$ 36 milhões.
Essa disparidade pode sugerir que os mercados tratam DRNs e PRNs como economicamente distintos, potencialmente impulsionados por diferenças em fundamentos como receita. Por exemplo, foi declarado que a receita média de DRN foi de US$ 1,5 milhão, em comparação com US$ 730 mil para PRNs no primeiro trimestre deste ano.
Um mercado em crescimento
Independentemente da disparidade, os dados já mostram um mercado crescente de DePIN que ultrapassou US$ 50 bilhões no ano passado e, segundo algumas projeções, estima-se que atinja US$ 3,5 trilhões até 2028.
A Messari relata que o mercado abrange cerca de 350 tokens e que, diariamente, mais de 13 milhões de dispositivos participam das operações do DePIN em todo o mundo. Quando se trata de blockchains, Solana lidera em infraestrutura, enquanto a Base domina em consumo e participação de mercado.
O DePIN parece estar em ascensão quando se trata de capital de risco e institucional também. No ano passado, os DePINs arrecadaram mais de US$ 350 milhões em rodadas Pre-Seed, Seed e Series A.
À medida que os projetos DePIN continuam a amadurecer, seu foco na utilidade do mundo real e na geração de receita os posiciona como um segmento atraente dentro do ecossistema de criptomoedas.
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