- O acordo de IA e mineração de Bitcoin de US$ 250 milhões da Etiópia visa posicioná-la como o centro de tecnologia da África.
- A Etiópia mergulha na mineração de criptomoedas, navegando em desafios no acesso à eletricidade.
- Parceria com West Data Group destaca o impulso da Etiópia para a liderança em tecnologia e blockchain.
O governo etíope, por meio de seu braço de investimentos, a Ethiopian Investment Holdings, assinou um Memorando de Entendimento com a Data Center Service, uma filial subsidiária do West Data Group, com sede em Hong Kong. Esta parceria, avaliada em US$ 250 milhões, visa ser pioneira em sofisticadas instalações de treinamento em mineração de dados e inteligência artificial (IA) na Etiópia.
Kal Kassa, CEO da Hashlabs Mining, revelou em um post do X que, por meio desta joint venture, o governo etíope se aprofundará nas operações de mineração de bitcoin. A Hashlabs Mining destaca a abertura do país às atividades de mineração desde 2022, apesar de sua posição contra o comércio de criptomoedas.
A iniciativa parece ganhar mais complexidade com o sandbox experimental do governo etíope para o licenciamento de “produtos criptográficos”, de acordo com um relatório da Bloomberg datado de 7 de fevereiro.
Além disso, a Etiópia, que se beneficia de baixas tarifas de eletricidade graças à Grande Barragem do Renascimento Etíope parcialmente operacional, enfrenta um dilema. O país ostenta o segundo menor preço de eletricidade do mundo, mas luta para fornecer acesso consistente à eletricidade para metade de sua população. Essa disparidade alimenta o debate sobre a priorização de recursos no país.
De acordo com outro relatório, a presença de 21 mineradores de criptomoedas na Etiópia, predominantemente chineses, ressalta o interesse global no potencial da Etiópia como um centro de mineração. Esse interesse persiste apesar da proibição de negociação e mineração de criptomoedas em seu país de origem, a China.
O governo da Etiópia também se envolveu com a comunidade de mineração de criptomoedas, apoiada por entidades como o Projeto Mano e o BitcoinBirr, juntamente com sua colaboração com a IOHK da blockchain Cardano para renovar seu sistema educacional.
O West Data Group, conhecido por suas soluções de fintech alimentadas por blockchain e data centers globalmente, traz à mesa sua experiência em mineração de Bitcoin, investimento em moeda digital e negociação. Fundada em 2017 com seu primeiro data center em Kentucky, a empresa expandiu sua presença para Texas, Cazaquistão, Angola e Quênia, sinalizando um compromisso robusto com empreendimentos de moeda digital.
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