Cripto terá que ir ao STF para ter clareza?

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Will Crypto Have to Go to The Supreme Court For Clarity?
  • A diretora jurídica Amanda Tuminelli disse que as criptomoedas podem precisar da intervenção da Suprema Corte.
  • A visão vem em meio a dois juízes distritais emitindo decisões conflitantes de classificação de criptoativos.
  • Especialistas sugerem que um tribunal superior poderia reverter a decisão de vitória do XRP.

Os participantes do mercado cripto continuam a clamar por regras claras de criptografia dos reguladores dos EUA, particularmente da SEC, famosa por acusar as empresas de criptografia de violar as leis federais de segurança.

Um avanço significativo surgiu quando a juíza distrital dos EUA Analisa Torres decidiu contra a SEC em julho de 2023 que o XRP não é um título. No entanto, a SEC recentemente garantiu uma vitória sobre a corretora cripto Coinbase sobre como os criptoativos podem ser classificados como segurança.

Em particular, a juíza distrital dos EUA Katherine Failla ficou do lado da SEC ao decidir que tokens vendidos em exchanges como a Coinbase se qualificam como contratos de investimento. Enquanto isso, o juiz Torres rejeitou esse entendimento no caso XRP. Ela determinou que tais transações ocorram por meio de operações de compra e venda às cegas e, portanto, não se classificam como contratos de investimento.

Essas decisões opostas de dois tribunais federais nos Estados Unidos geraram especulações de que um tribunal superior poderia reverter a decisão de vitória do XRP. Charles Gasparino, correspondente sênior da FOX Business Network, levantou recentemente essa possibilidade, citando advogados de valores mobiliários. No entanto, outras figuras jurídicas proeminentes na comunidade contestaram veementemente a visão.

Consequentemente, essas incertezas levaram à especulação de que a indústria cripto pode ter que ir até a Suprema Corte dos EUA para obter clareza sobre como categorizar os criptoativos. Amanda Tuminelli, diretora jurídica do DeFi Education Fund, comentou sobre a discussão em um podcast com Tony Edward.

Segundo Tuminelli, a questão deve seguir para o STF. Ela ressaltou que, se o Tribunal de Apelações do Quinto Circuito divergir da decisão do Segundo Circuito, criaria uma divisão de circuito. Nesse cenário, o STF normalmente resolve a divisão.

Além disso, o jurista explicou que o caminho mais rápido para que os casos cheguem ao STF seria se os recursos ocorressem em regiões diferentes e produzissem resultados conflitantes. Tal evolução torna imperiosa a intervenção do STF e a decisão definitiva.

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