- A polícia de Hong Kong congela ativos que totalizam mais de US$ 29 milhões ligados à JPEX.
- 72 pessoas foram presas em relação ao JPEX.
- Apesar das investigações em andamento, as identidades e localizações dos responsáveis pela JPEX ainda não foram verificadas.
Após meses de inatividade, as autoridades policiais de Hong Kong começaram a congelar ativos que totalizam mais de US$ 29 milhões associados à JPEX, uma exchange de criptomoedas que entrou em colapso em setembro de 2023.
Em outra ação rápida, a polícia fez novas prisões, elevando para 72 o número total de indivíduos ligados à JPEX, incluindo funcionários e influenciadores de mídia social. De acordo com o comissário de polícia Raymond Siu, mais de 2.600 indivíduos sofreram perdas estimadas em US$ 206 milhões devido ao seu envolvimento com a JPEX.
No entanto, as autoridades não verificaram a identidade ou a localização dos indivíduos ou entidades por trás da extinta troca. Como resultado, nenhuma acusação foi apresentada em conexão com o caso. Siu revelou que, em 2023, as atividades fraudulentas relacionadas a criptomoedas representaram mais da metade das perdas de investimento de US$ 764 milhões.
A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC) de Hong Kong tomou as medidas necessárias para resolver a questão, apreendendo figuras ligadas ao JPEX, incluindo o influenciador Joseph Lam e o especialista em Feng Shui Clement Chan. Da mesma forma, as autoridades flagraram um suspeito não identificado tentando destruir documentos em uma banheira usando água sanitária.
Além disso, o SFC tomou medidas para conter as críticas dos legisladores, listando plataformas que buscam licenças e aquelas consideradas suspeitas. No entanto, a identificação de plataformas suspeitas muitas vezes acompanha reclamações de usuários e perdas financeiras, indicando uma demora na ação regulatória.
Um desses casos é a BitForex, uma plataforma de troca de criptomoedas que pretende ser baseada em Hong Kong. No final de fevereiro, aproximadamente US$ 57 milhões foram retirados de suas carteiras, semanas depois que o CEO Jason Luo anunciou sua renúncia.
Depois, projetos de tokens associados à BitForex afirmaram ter entrado em contato com Luo, que revelou que estava sendo investigado na China continental. No entanto, essas alegações aguardam confirmação oficial.
As autoridades de Hong Kong têm exibido mensagens contra golpes em locais públicos, incluindo banheiros universitários, edifícios residenciais e estações de metrô. Além disso, redes móveis como a China Mobile HK emitem alertas pop-up alertando os usuários sobre possíveis chamadas fraudulentas de números internacionais.
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