Ripple e CEO da Garlinghouse enfrentam processo por suposta venda de títulos

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  • Um processo foi aberto contra a Ripple, Brad Garlinghouse e XRP II, LLC.
  • O processo alega que os réus violaram as leis federais e de valores mobiliários da Califórnia.
  • A Ripple argumenta que o XRP não deve ser rotulado como uma segurança.

A Ripple Labs Inc., seu CEO Brad Garlinghouse e a subsidiária XRP II, LLC, estão enfrentando uma ação coletiva movida no Distrito Norte da Califórnia.

Notavelmente, o processo alega que a fintech com sede em São Francisco violou as leis federais e de valores mobiliários da Califórnia ao oferecer e vender o ativo digital XRP sem o registro necessário.

“A ação alega que as pessoas ou entidades que compraram XRP durante o período de aula (3 de julho de 2017 a 30 de junho de 2023) têm o direito de recuperar a) A contrapartida paga pelo XRP, acrescida de juros, se mantiverem o XRP, deduzido do preço actual do XRP ou aquando da apresentação de propostas para o XRP, ou (b) danos se venderam o XRP com prejuízo”, diz o processo.

Os demandantes alegam que a Ripple se envolveu na venda não autorizada de XRP, ignorando os requisitos de registro que foram exigidos pelas leis de valores mobiliários federais e estaduais.

Além disso, o processo busca representar duas classes distintas: a Federal Securities Claims Class e a California State Securities Claims Class, incluindo indivíduos e entidades que compraram XRP entre 3 de julho de 2017 e 30 de junho de 2023.

Por outro lado, a Ripple e os corréus rebatem essas alegações, afirmando que o XRP não é um título e, portanto, não requer registro.

O processo ocorre em um momento em que a Ripple garantiu uma vitória parcial na ação legal tomada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), onde o juiz afirmou que o XRP não era um título quando vendido a investidores de varejo. O processo da SEC de dezembro de 2020 contra a Ripple alega uma oferta de títulos não registrada de US$ 1,3 bilhão por meio da venda da XRP.

A estratégia de defesa da Ripple gira em torno do argumento de que o XRP, usado principalmente para transações globais, não deve ser classificado como um título. O prazo para os membros da ação coletiva se excluírem do processo é 5 de abril, permitindo que indivíduos e instituições busquem processos independentes contra a Ripple para obter compensação.

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