- Os ETFs Ethereum enfrentam menor demanda devido a uma base distinta de investidores e hesitação institucional.
- As vantagens estruturais do Bitcoin, como o apoio institucional, podem não se traduzir em Ethereum.
- Menor interesse aberto na CME sugere menos engajamento da TradFi com ETH em comparação com o BTC.
Embora os ETFs de Bitcoin tenham visto entradas significativas, o impacto potencial dos ETFs de Ethereum permanece incerto, com analistas prevendo menor demanda devido à base de investidores exclusivos do Ethereum e ao interesse institucional mais fraco.
Como destacado pelo analista Andrew Kang, embora os ETFs de Bitcoin tenham acumulado US$ 50 bilhões em Ativos sob Gestão (AUM), as entradas líquidas reais são de aproximadamente US$ 5 bilhões após contabilizar fluxos delta-neutros e rotação spot.
O Bitcoin é cada vez mais visto como um ativo macro, atraindo instituições como fundos macro, pensões e fundos soberanos. O Ethereum, em contraste, é mais um ativo de tecnologia, atraindo capitalistas de risco, fundos de criptomoedas, tecnólogos e investidores de varejo com acesso mais fácil a criptomoedas. Essa diferença fundamental afeta os potenciais influxos e o impacto de um ETF ETH.
Com base na experiência com ETFs de Bitcoin, especialistas do setor como Eric Balchunas estimam que os fluxos de ETH podem ser de cerca de 10% dos BTCs. Isso se traduz em fluxos de compra líquidos reais de cerca de US$ 0,5 bilhão em seis meses e fluxos líquidos reportados de US$ 1,5 bilhão. Embora Balchunas possa ter ficado fora de suas chances de aprovação, sua falta de interesse em ETFs ETH reflete o sentimento mais amplo de TRADitional Finance (TradFi).
Uma análise ajustada, considerando o valor de mercado do Ethereum (cerca de 33% do Bitcoin) e um fator de acesso de 0,5, sugere que a compra líquida real pode ser de cerca de US$ 0,84 bilhão, com fluxos líquidos relatados de US$ 2,52 bilhões. Otimistamente, a compra líquida real pode chegar a US$ 1,5 bilhão, com fluxos líquidos relatados de US$ 4,5 bilhões, cerca de 30% dos fluxos do Bitcoin. No entanto, esses números ainda são significativamente menores do que os fluxos de derivativos que antecederam o lançamento do ETF, estimados em US$ 2,8 bilhões, excluindo o front running spot.
Além disso, o interesse aberto (OI) do Ethereum na CME é significativamente menor do que o do Bitcoin, indicando menos interesse das finanças tradicionais. Antes do lançamento do ETF, o OI da ETH era de 0,30% de sua oferta, em comparação com os 0,6% do BTC. Isso sugere que o dinheiro da TradFi é menos inclinado para um ETF ETH, possivelmente devido à inteligência de fluxo mais fraca.
A alta do Bitcoin de US$ 40.000 para US$ 65.000 foi alimentada por vários acumuladores estruturais e outros compradores no mercado à vista. O Bitcoin se estabeleceu como um ativo de portfólio chave globalmente, com participações significativas de entidades como MicroStrategy, Tether e family offices. Em contraste, o Ethereum não tem o mesmo nível de suporte estrutural.
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